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19 de março de 2016

MOÇAMBIQUE: Líder da Renamo sugere que Mário Raffaeli se integre em bloco de mediação para Moçambique

O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, manteve contatos telefónicos com Mário Raffaeli, coordenador dos mediadores do Acordo Geral de Paz de 1992, da Comunidade de Santo Egídio, que se encontra em Moçambique a tentar encontrar caminhos para um diálogo entre o Governo e a Renamo.
Maputo - O presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, manteve, quinta e sexta-feira (18), contatos telefónicos com Mário Raffaeli,  coordenador dos mediadores do Acordo Geral de Paz de 1992, da Comunidade de Santo Egídio, que se encontra em Moçambique a tentar encontrar caminhos para um diálogo entre o Governo e a Renamo, informa a rádio estatal norte-americana VoA.
Fontes da VOA indicam que Dhlakama aceitou falar com Raffael, que se encontra em Maputo, "apenas por cortesia", em virtude de não se encontrar enquadrado nos mediadores exigidos pela Renamo.
"De modo a evitar ruidos com negociadores", as mesmas fontes disseram que o líder da Renamo terá recomendado a Mário Raffaeli integrar um dos moderadores propostos por ele, como a União Europeia ou a Igreja Católica.
Raffaeli encontrou-se na quarta-feira, 16, com o presidente da República, mas nem ele nem Filipe Nyusi fizeram qualquer declarações.

Manuel Mazuze, conselheiro de Nyusi para os assuntos diplomáticos, limitou-se a dizer a jornalistas que Mário Raffaeli "é um grande amigo de Moçambique; ele esteve empenhado no processo que conduziu à assinatura do Acordo Geral de Paz e sendo assim ele veio nesta missão para falar com as partes com o objectivo de encontrar formas de os moçambicanos poderem falar e resolver a questão da paz".
Africa21 Digital

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